Deteção de partículas alfa com detetor CR39 - Tratamentos dos resultados e análise

A concentração do radão é calculada pela equação:

onde C é a concentração de radão (Bq/m³), D é a densidade de traços (número de traços por unidade de área), T é o tempo de exposição e fc é o fator de calibração.
Para uma conversão para Bq/m³ usamos o fator de calibração indicado pelo fabricante 1 traço/cm²/mês = 0,41 Bq/m³.

Aplicando:

R= 2mm = 0,2 cm

Área do circulo = 0,126 cm²

T = 2 meses

Análise

De acordo com dados encontrados na internet, (http://www.itn.pt/), podemos ver que a escola se encontra situada na zona verde, pelo que a concentração máxima seria 25 Bq/m³. Os valores obtidos são superiores aos que seria de esperar. Na biblioteca encontra-se a maior concentração de radão e no laboratório a menor, possivelmente devido à fraca ventilação do local em causa.
Teria sido importante termos realizado mais ensaios, nomeadamente um de controlo (colocado um dia numa caixa com as rochas), para efeitos de comparação.

Podem ter ocorrido erros a nível da execução experimental, apesar de termos procedido o mais cuidadosamente possível. A contagem de impactos pode ter sido influenciada pela presença de manchas, que por vezes pareciam confundir-se com traços.

Ao pesquisarmos, tomamos conhecimento dos estudos já efetuados  verificando- se que os valores mais elevados encontram-se em casas situadas em regiões graníticas.

A União Europeia (Directiva 90/143/EURATOM) recomenda que para habitações já construídas as concentrações médias anuais não ultrapassem os 400 Bq/m³ e que para futuras construções os níveis de radão sejam  mantidos abaixo dos 200 Bq/m³.

Desta forma, deve-se planear de forma mais cuidadosa a construção dos edifícios (com caixas de ar, ventilação) e dar atenção à escolha dos materiais de construção. Isto é importante, sobretudo, nas regiões de radioatividade natural mais elevada, como as regiões graníticas. 

Bibliografia

http://www.itn.pt/

Experiência de Becquerel - Tratamento dos resultados e análise

Se designarmos o valor médio do pixel do filme virgem por P0 e por P o valor médio obtido para uma área do filme escurecida pela radiação, podemos definir a quantidade

Aplicando obtemos:

Análise

Os dois filmes foram expostos a rochas diferentes, no entanto, os valores do pixel obtidos são muito próximos (44,2 e 49) para os dois filmes. Esta situação dever-se ao facto de terem sido expostos o mesmo período. Sem uma curva de calibração não é possível fazer avaliações quantitativas.

Experiência de Becquerel - Tratamento dos resultados

O estado de enegrecimento do filme foi analisado de uma forma quantitativa, digitalizando o filme e obtendo o valor do pixel médio de cor para uma zona pré-definida. O valor médio do pixel foi obtido a partir do programa GIMP usando a função histograma.

Filmes analisados através do programa GIMP

Tabela com os resultados obtidos através do programa GIMP

Experiência de Becquerel - resultados

Filme 1

Filme 2

Tempo de exposição: Um mês 

Resultados

Análise:

Os filmes expostos ficaram mais escurecidos. Os objetos metálicos colocados entre a rocha e o filme originaram uma zona mais clara visível no filme 1, no entanto não conseguimos distinguir a forma pretendida, apenas algumas manchas. No filme 2, não conseguimos distinguir a zona onde colocamos objeto.  

Verificamos regularmente os filmes, no entanto não observamos alterações importantes.

Resultados...

2º Piso 

3º Piso

1º Piso

Análise:

Verificamos que os detetores possuem vários pequenos buracos ou traços. Numa primeira análise, parece existir maior número de pequenos traços no detetor colocado na biblioteca. No caso da cantina existem várias manchas que irão dificultar a contagem. 

Revelámos um detetor (detetor não utilizado) sem ser exposto ao radão, onde se verifica uma grande diferença e quase ausência de impactos.

Como só tínhamos três caixas, acabamos por não colocar um detetor durante um dia num frasco contendo minérios de urânio.

Vamos proceder ao tratamento quantitativo.

Revelação...

Masterclasses 2014 "Ser Cientista por um dia ... Com as mãos nas partículas"

Ler mais  (página da escola)

radão nas habitações

Entrada do radão numa habitação

Existem quatro processos que permitem a entrada de radão numa habitação:

·         geração de radão no solo,

·         transporte de radão através do solo,

·   transporte de radão através da própria estrutura do edifício (como rachas no cimento),

·      pelas forças resultantes da diferença de pressão entre o interior e o exterior. 

Sofia Lixa (10ºA)

Os detetores...

Colocámos os detetores em três zonas distintas da escola...

Radão em Portugal

Efeitos do radão na saúde

Quando existe uma concentração considerável de radão no ambiente, este gás entra em contacto com os pulmões por inalação. Essa incorporação supõe uma contaminação radioativa. As partículas alfa emitidas pelo radão são altamente ionizantes, mas têm pouco poder de penetração - tão pouco que não são capazes de atravessar a nossa pele ou uma simples máscara. No entanto, ao inalar o gás, esse escasso poder de penetração converte-se num problema, já que as partículas não conseguem escapar de nosso corpo e depositam nele toda a sua energia, podendo ocasionar lesões ou patologias de gravidade diversa, de acordo com a quantidade de radão inalado.

Sofia Lixa (10ºA)

Deteção de partículas alfa com detetor CR39

O radão é um gás radioativo de origem natural. Os  átomos desintegram-se originando outros elementos também radioativos, causando todos eles exposição do Homem às radiações ionizantes. Este gás é inodoro, incolor e insípido e, por isso, não detetável pelos nossos sentidos.

O gás nobre Radão  difunde-se em ambientes de convívio humano por meio de materiais de construção, solo e água, podendo continuar seu processo de fissão emitindo partículas alfa e submetendo os ambientes à existência de radioatividade.

A radioatividade devida ao Radão equivale a 54% das radiações a que estamos sujeitos.

Visita de estudo

No dia 22 de janeiro realizamos uma visita de estudo ao Museu da Ciência na Rua da Escola Politécnica e reparámos em algumas coisas que estavam expostas que estavam relacionadas com o nosso projeto.

"Equipamento para medição da radioatividade concebido pelo descobridor deste fenómeno, Henri Becquerel, e aperfeiçoado por Pierre Currie.

Foi usado por Branca Edmeé Marques, discípula de Marie Currie e mais tarde, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde criou o primeiro Laboratório de Radioquímica."

 Fotografias do Instituto de Ciências e Engenharias nucleares (Sacavém)

Experiência de Becquerel - execução experimental

Experiência de Bequerel usando um filme radiocrómico

Objetivo

Repetir a experiência histórica de Henri Bequerel que conduziu à descoberta da radioatividade usando os modernos filmes radiocrómicos.

Procedimento experimental

Experiência de Becquerel

Antoine Henri Becquerel  nasceu em 1852 em Paris e faleceu em Le croisic no ano de 1908, foi um físico e ficou conhecido por ter descoberto a Radioatividade dos sais de Urânio em 1896. Foi com esta descoberta que Becquerel recebeu o prémio Nobel da Física em 1903. A descoberta da radioatividade deu-se devido ao facto de Becquerel ter colocado sais de urânio em cima de uma placa fotográfica num lugar sem luz, acidentalmente. O físico verificou que a placa enegreceu, concluindo, assim, que estes sais emitiam uma radiação que atravessava substâncias e objetos negros. Este físico francês foi também responsável  pela realização de experiências sobre a fosforescência, espectroscopia e absorção da luz. Vamos começar por realizar esta experiência... Rafaela 10º A

Preparação das experiências

Estamos a conhecer o projeto.  Estivemos a analisar as experiências que vamos realizar e a observar os materiais que vamos utilizar...
Estamos bastante motivados.

Apresentação

Olá.
Somos alunos da turma A do 10ºano da Escola Secundária de Alves de Redol em Vila Franca de Xira.

(Vista do Laboratório onde realizamos as nossas atividades)