quinta-feira, 1 de maio de 2014

Deteção de partículas alfa com detetor CR39 - Tratamentos dos resultados e análise




A concentração do radão é calculada pela equação:



onde C é a concentração de radão (Bq/m3), D é a densidade de traços (número de traços por unidade de área), T é o tempo de exposição e fc é o fator de calibração.
Para uma conversão para Bq/m3 usamos o fator de calibração indicado pelo fabricante 1 traço/cm2/mês = 0,41 Bq/m3.

Aplicando:

R= 2mm = 0,2 cm
Área do circulo = 0,126 cm2

T = 2 meses

Análise


De acordo com dados encontrados na internet, (http://www.itn.pt/), podemos ver que a escola se encontra situada na zona verde, pelo que a concentração máxima seria 25 Bq/m3. Os valores obtidos são superiores aos que seria de esperar. Na biblioteca encontra-se a maior concentração de radão e no laboratório a menor, possivelmente devido à fraca ventilação do local em causa.
Teria sido importante termos realizado mais ensaios, nomeadamente um de controlo (colocado um dia numa caixa com as rochas), para efeitos de comparação.
Podem ter ocorrido erros a nível da execução experimental, apesar de termos procedido o mais cuidadosamente possível. A contagem de impactos pode ter sido influenciada pela presença de manchas, que por vezes pareciam confundir-se com traços.

Ao pesquisarmos, tomamos conhecimento dos estudos já efetuados  verificando- se que os valores mais elevados encontram-se em casas situadas em regiões graníticas.

A União Europeia (Directiva 90/143/EURATOM) recomenda que para habitações já construídas as concentrações médias anuais não ultrapassem os 400 Bq/m3 e que para futuras construções os níveis de radão sejam  mantidos abaixo dos 200 Bq/m3.

Desta forma, deve-se planear de forma mais cuidadosa a construção dos edifícios (com caixas de ar, ventilação) e dar atenção à escolha dos materiais de construção. Isto é importante, sobretudo, nas regiões de radioatividade natural mais elevada, como as regiões graníticas. 



 

Bibliografia

http://www.itn.pt/